terça-feira, 29 de abril de 2014

Agora que não estás aqui…

Agora que não estás aqui…
Agora que não estás aqui… que faço? Como conseguiste transformar a minha vida na tua? Como tiveste o atrevimento de transformar os meus dias nos teus dias…
Choro,
chorei assim que me vi ao espelho hoje de manhã porque sabia que não estavas, que não ias estar….
Talvez seja um vicio, mas o teu cheiro, deixa-me saudades.
A rotina do dia pode ser uma coisa boa, muito boa! Pelo menos quando estamos apaixonados, quando amamos e achamos que os defeitos ficam mais apurados. Agora que não estás aqui, queria fechar os olhos e aconchegar-me nos teus braços enroscada no meu sofá pequeno e incómodo embrulhados numa manta colorida…
Agora que não estás aqui, vou brigar com quem? Vou rir com quem? Vou fazer o quê?
Acredito em ti. Acredito há muito tempo, e agora que não estás aqui, sinto que podiamos andar por ai a vaguear a rir à gargalhada não dos outros, mas um com o outro. A rir da mulher que come muito, do homem que usa calças e gravata cor de rosa, do filme que não tem graça nenhuma, da minha péssima condução, do cheiro das tuas mãos, da teimosia dos dois, dos defeitos de cada um…
Agora que não estás aqui… queria que estivesses! 


em 10-05-2013 por:
JU
(MJSP)

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